(Era uma vez até que)
O relógio bateu meia-noite.
É na madrugada que expira o encanto.
Ascensão e queda da Lua; seus trajes de nuvens são bigodes de rato.
O cristal que se parte já não pode ser restaurado.
O que era não era mais, meia-noite, meia-noite
E a única coisa sensata a se fazer:
Pegar um aboborataxi,
Mão firme levando embora os dois sapatos,
Sem deixar nada para o Ratolua
Que não um enigma - trapos.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
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