Ela protestou veementemente, agarrada ao braço dele; implorou no tom de voz mais doce e suave que conseguia alcançar naquele estado de indignação.
Ele balançou a cabeça e tentou afastá-la de forma rude. Não, a resposta era não.
Ela recusou-se a largá-lo e agarrou-se ainda mais às costas nuas bronzeadas pelo sol.
"Por favor", suplicou de maneira irresistível.
Ele hesitou um pouco, mas voltou a negar-se terminantemente.
"Eu não gosto."
Ela sorriu com o canto dos lábios e voltou a subir em cima dele.
"Será a última vez. Na minha vida e na sua."
E então a menina de nove anos ficou de pé nos ombros do amigo um ano mais velho, com o maior sorriso do mundo, e deixou-se cair na água da piscina embalada pelo som das próprias risadas.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
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